Profissionais exaustos em época de Pandemia e Nem a sua integridade física lhes é assegurada pela PMC!
Nesta terça-feira (8
),a ESF (Estratégia de Saúde da Família) Umbará I da regional Bairro Novo, foi alvo de um ladrão armado, que invadiu o setor exclusivo para tratamento de infectados pela Covid-19, o assaltante chegou no setor que atende sintomáticos respiratórios, sentou-se e aguardou todos os pacientes serem atendidos, assim que os profissionais ficaram sozinhos disfarçou pedido informações a uma auxiliar de enfermagem e em seguida deu voz de assalto, rendeu seis profissionais, prendeu os profissionais dentro do almoxarifado e levou os pertences tais como aparelhos de celulares. Os profissionais ficaram apavorados, com muito medo de voltar a trabalhar. A diretora do Sindicato dos Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba (Sismec), Cleo Silva desabafou sobre o crime e protestou contra a falta de segurança nas unidades de saúde.
Nos últimos anos estas ocorrências tem sido corriqueiras nas UBS de Curitiba, assaltam a mão armada no estacionamento, vezes levam só o carro, vezes levam o profissional como refém. Usam arma de fogo ou arma branca, e não é a primeira vez que prendem os profissionais em cómodos da própria unidade. E ate mesmo ameaçam de morte, profissionais e familiares dos profissionais, que na maior parte das vezes residem próximo às unidades. Nesta unidade (umbará I ) no ultimo ano foi assassinada uma das agentes comunitárias, nas proximidades da unidade, um rapaz na porta da unidade, entrada para o espaço saúde., a cada episódio o Sindicato do Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba Sindicato do Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba (Sismec), recorre a todos os órgãos responsáveis pela segurança destes profissionais, sempre sem sucesso, uma secretaria joga a responsabilidade para a outra secretaria e seguem os profissionais a própria sorte. A guarda municipal que deveria estar presente nestas unidades durante todo o atendimento para assegurar a integridade dos profissionais do patrimônio e dos pacientes, não está mais presentes já a alguns anos . Episódios violentos nas proximidades ocorrem quase que diariamente e enumeras vezes os próprios pacientes foram assaltados enquanto aguardam atendimento na fila e isso ocorre em praticamente todas as unidades. Para expor ainda mais estes profissionais a responsabilidade de abrir e fechar as unidades foi empurrada para os auxiliares de enfermagem, que na maior parte são mulheres, e que no final do expediente ficam em duas apenas.Nos meses de inverno fecham já noite se expondo ainda mais, já tivemos episodio em que a mão armada, individuo rendeu as profissionais e levou o estoque de vacinas, e as profissionais responderam processo administrativo por anos, e mesmo tendo o Sindicato do Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba (Sismec), recorrido a todos os órgãos competentes te hoje foi ignorado.
O que pensar? Que estão esperando o pior acontecer para tomarem as devidas providencia? Ou nem que aconteça o pior irão tomar providencias? Colocarão uma nota de pesar e tudo fica do mesmo jeito?
Ouvimos palmas nas janelas, musicas e tanta outras palavras bonita, mas o que o profissional realmente precisa é ser valorizado, ter salários dignos e suficientes para sua sobrevivência e de sua família e segurança para desempenhar suas atividades, Alem de estar exposto a cargas virais altíssimas, os da Prefeitura de Curitiba não recebem a insalubridade adequada para período de pandemia e ainda tem que enfrentar este tipo de agressão.
Lamentável !!!!

